"De repente, seus olhos endureceram
e sua boca, bela boca,
era agora, não mais agora,
somente o som de uma palavra amarga.
De repente, o que era brisa virou vento frio
e sua pele, aquela pele macia, tornou-se gelo.
De repente, não mais que de repente,
foi necessário um adeus."
(Poema de Paulo Emílio Azevedo em Palavra Projétil: poesias além da escrita)
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